quinta-feira, 20 de julho de 2017

3 motivos para se preocupar (ou não) com os empates do Timão

O Corinthians, mais uma vez, empatou. Fora de casa, atacando mais do que o Avaí, não foi capaz de superar a retranca da equipe catarinense, e voltou de Florianópolis com apenas um ponto na bagagem. O resultado, combinado com a vitória do Grêmio, fora de casa, preocupou parte da Fiel, e vamos listar 3 motivos, para se preocupar com a campanha do Time do Povo. E mais 3, para entender o porque os empates não podem ser tão preocupantes assim.

Jadson sofreu uma lesão na coluna, e ficará um mês de molho
(Foto: UOL)

Porque se preocupar com os empates nas duas últimas partidas:


  • As peças de reposição não estão dando conta do recado.
No jogo de ontem, o Carille foi obrigado a fazer duas substituições no primeiro tempo. Jadson, com fraturas na costela, foi substituído por Marquinhos Gabriel no primeiro tempo. O camisa 10 vai ficar 1 mês de molho, voltando apenas no segundo turno do brasileirão. Pablo, voltou a ter dores musculares e será reavaliado, com chances de não enfrentar o Fluminense. Para a vaga na zaga, entrou Pedro Henrique.

Porém, as duas peças de reposição jogaram as ultimas partidas muito aquém do que se esperava. Marquinhos errou muitos passes, e tem certa dificuldade para definir jogadas. Pedro Henrique não traz segurança para a zaga, é inexperiente e já mostrou afobação em outros momentos.

  • Sequência difícil ao fim do primeiro turno
Faltando 4 rodadas para terminar o primeiro turno, o Timão enfrenta o Fluminense, no Rio, Flamengo, em São Paulo, Atlético-MG, em Minas, e termina o turno contra o Sport, em casa. Fazendo uma análise rápida, o Corinthians vai ter pela frente, o time de um dos artilheiros do campeonato, Henrique Dourado, um dos candidatos a título, que chegou a estar na vice-liderança, um Atlético em crise, mas que tem um bom elenco, e um Sport que está em ascensão no campeonato.

Junto com Henrique Dourado, do Fluminense, Jô é artilheiro do brasileirão
(Foto: Veja)
  • Adversário tem jogos "fáceis" antes do fim do primeiro turno
Se, por um lado, a sequência do Timão é complicada, o mesmo não pode dizer dos gaúchos. O Grêmio vai enfrentar o rival tricolor, no Morumbi, que está em situação difícil, apesar de ter vencido o seu último jogo. Depois, pega o rival da baixada, em casa, onde tem força. A próxima partida, é contra o Atlético-GO, lanterna do campeonato, e Atlético-MG, que está em crise, mas, como dito no outro parágrafo, tem bom elenco.

E porque não se preocupar:

  • Grêmio, segundo colocado, já admitiu prioridade nas competições de mata-mata
Nos primeiros jogos do mata-mata, válidos pelas oitavas de final da Libertadores, e pelas quartas de final da Copa do Brasil, a equipe gaúcha priorizou as competições. Contra o Atlético-PR, a equipe do Renato Gaúcho aplicou um sonoro 4 a 0, jogando em casa, e a partida de volta é na próxima quinta, dia 27 de julho. Contra o Godoy Cruz, time argentino, o resultado foi mais tímido. 1 a 0, jogando em terras portenhas. A volta, dia 8 de agosto, será em casa. Se passar nas duas competições, será provável que o Grêmio continue usando a equipe reserva, no Brasileirão, quando estiver próximo aos jogos do mata-mata.

Carille trabalha com campanha vitoriosa um pouco acima dos 70% de aproveitamento
(Foto: Gazeta Esportiva) 
  • Apesar dos dois últimos empates, Carille mostra tranquilidade
Após o empate contra o Avaí, o treinador disse, em entrevista coletiva que os resultados não farão o Corinthians mudar a sua estratégia. Com "pés no chão", o treinador lembrou que na campanha de 2015, o Time do Povo foi campeão com 71% de aproveitamento, e que, na cabeça dele, o time não conseguiria, no campeonato todo, manter os 90% dos pontos disputados.

  • A motivação de passar mais uma sequência de invencibilidade
O empate contra o Avaí, fez com que o elenco igualasse a outra sequência histórica. No ano de 1956, o Timão conseguiu a façanha de ficar 29 jogos sem perder. Se não perder para o Fluminense, no domingo, a equipe de 2017 passar a ser 3º maior período sem perder.



E então, torcedor, acredita que há mais motivos para se preocupar, ou não?

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